Núcleo de estudos em corpos, gêneros e sexualidades
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Lara Virgínia Saraiva Palmeira

Bacharel em Ciências Sociais (UFC) e Licenciada em Sociologia (UNIDERP). Mestra no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde desenvolveu sua dissertação sobre a profissão de modelo e a subjetividade feminina, sob a orientação da Profa. Dra. Lady Selma Ferreira Albernaz com apoio da Capes. Foi Professora Substituta na Universidade Vale do Acaraú (UeVA) de 2013 a 2015 e na Universidade Estadual do Ceará (UECE) entre 2017 e 2018. Trabalhou como Antropóloga no Instituto de Planejamento de Fortaleza (IPLANFOR) da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) entre 2015 a 2017. Tem experiência de docência (Sociologia) no Ensino Médio na EEEP Maria Cavalcante Costa durante 2019 (Quixadá - CE). Cursa Especialização em Ensino Superior pela Universidade Anhanguera/ UNIDERP. Atualmente, também é aluna do curso de Doutorado do PPGAS (Programa de Pós Graduação em Antropologia Social) do Museu Nacional/UFRJ, sob orientação do Prof. Dr. Luiz Fernando Dias Duarte. Suas áreas de interesse se concentram na Antropologia do Corpo (em interface com a Antropologia da Saúde), estudos sobre Beleza, Moda e Consumo. 
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Currículo Lattes

Corpo feminino e (re)significações da beleza: um estudo sobre mulheres com câncer de mama em um grupo de apoio - Fortaleza/CE
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O artigo tem como objetivo pesquisar como as mulheres “mastectomizadas” (re) significam sua condição corporal e suas categorias simbólicas acerca da beleza no contexto das transformações físicas, psicológicas e sociais decorrentes do tratamento contra o câncer de mama. As transformações corporais são evidentes, como a queda do cabelo, da sobrancelha e dos cílios e a retirada total ou parcial da mama (a mastectomia). Os impactos na esfera subjetiva constituem um importante aspecto, já que toda alteração da percepção do próprio corpo provoca mudanças na dimensão subjetiva e no que elas chamam de “autoestima” (MATON, 2013). Nesse sentido, a “acometida” necessita (re) significar a própria imagem enquanto mulher, buscando sentidos e atribuições para o corpo, sexualidade e nova relação com o social. Dessa forma, reflexões surgem: como essas experiências modificaram seus conceitos de beleza e autoestima? Que estratégias são utilizadas para enfrentarem as alterações estéticas? Se sentem “menos” mulheres após a mastectomia? Em que medida os termos utilizados (“acometidas”, “mastectomizadas”, “despeitadas”) atuam no processo de constituição de sua(s) identidade(s)? A justificativa de abordar o tema focando os aspectos relativos à aparência feminina é contextualizada a partir do culto ao corpo e à beleza, paradigmas da contemporaneidade, do peso dramático que a beleza (e a feiura) exerce na vida das mulheres, bem como sua importância na constituição psíquica das mesmas (VILHENA; MEDEIROS, 2005).

Publicações recentes:
​Artigos
  • Reflexões sobre a profissão de modelo: a categoria do exótico na moda e na Antropologia
  •  A força da escrita de Glória Anzaldúa
  • A construção de uma top model: corpo, práticas e subjetividade entre modelos. REVISTA HOMEM, ESPAÇO E TEMPO, v. Ano VI, p. 19-36, 2014.

Capítulos de livros publicados
  • A luta contra o tempo ? relatos de experiências de diagnóstico em câncer de mama na one stop clinic (Paris) e no instituto do câncer do Ceará (Fortaleza). In: Embaixada da França no Brasil; Serviço de Cooperação e Ação Cultural (SCAC); Universidade de Brasília (UnB); Fundação Alexandre Gusmão (FUNAG). (Org.). Journées Jeunes chercheurs em sciences humanes et sociales: regards croisés France-Brésil. 1ed.Brasília: Ideal, 2019, v. 1, p. 447-462.
  • O nascer da mastectomizada: notas sobre identidade, autonomia e construção de si no contexto do câncer. In: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Ana Beatriz Rocha Bernat; Fernando Lopes Tavares de Lima; Luciana da Silva Alcântara; Monica Marchese Swinerd. (Org.). Cadernos de Psicologia. Autonomia do paciente: uma questão para Oncologia?. 1ed.Rio de Janeiro: INCA, 2019, v. 5, p. 79-90.

Textos em jornais de notícias/revistas
  • Machistas, feministas e nossa eterna necessidade de classificação. Tribuna do Ceará, 16 jan. 2016.

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