
Helmut Paulus Kleinsorgen
Doutor em Sociologia e Antropologia pela UFRJ (2017), com estágio de doutorado na Université Paris Descartes no GRETECH - Groupe de Recherche et d'Etude sur la Technologie et lo Quotidien (2013). Mestre em Ciências Sociais pela UERJ (2006) e graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRJ (2003). Possui especialização em Mediação Pedagógica em EAD - PUC/RJ (2010). Atualmente é pesquisador colaborador do NUSEX/ MN-UFRJ. Trabalhou como parecerista dos Cadernos PAGU do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU - UNICAMP (2018-2019). Foi orientador e mediador pedagógico da pós-graduação Tecnologias em Educação promovida pelo CCEAD/PUC-RJ em parceria com o SEED-MEC (2009-2010). Trabalhou como tutor de cursos da FGV-Online (2011-2012). Tem experiência na área de antropologia, com ênfase em antropologia da performance e antropologia visual - atuando principalmente nos seguintes temas: etnografias on-line, cibercultura, sexualidade, gênero e pornografia.
Currículo Lattes
Fronteiras e Deslocamentos da Performance Amadora no Cam4.com
Em portais adultos de live webcam como o CAM4.com, a exibição amadora on-line e a manipulação gestual do corpo assumem determinada centralidade de forma a hierarquizar as interações dos exibidores frente a seus respectivos públicos imediatos. O distanciamento físico-geográfico funciona como espécie de condição para que se estabeleçam "jogos de sedução do olhar" em que o transmissor provoca/atende um público interator múltiplo, experimentando uma ampla gama de performances que não raro deslocam e "brincam" com identidades, sexualidades e papéis "oficiais" próprios de outros contextos de inserção social. Experiências de tempo, espaço, corpo e identidade no contexto da internet oferecem indagações, expandem o campo tradicional e não raro exigem certo reposicionamento do investigador frente a sua relação com a informação/conhecimento, consigo mesmo e com seus "nativos". O conceito de "telepresença" vem se compondo de uma noção heterogênea sobre os processos de interação mediada em tempo real de sujeitos que não compartilham o mesmo espaço físico. Ambientes imersivos por excelência, eles deslocam a figura do "observador" - daquele que olha - repartindo-o em dois sujeitos num só: "o observador interno, que experimenta a ação em primeira pessoa, e o observador externo, aquele que observa do lado de fora da ação um outro experienciado, ainda que possa ser ele mesmo." (Araújo, 2005) Percepções simultâneas de realidades endógenas e exógenas se intercambiam e se tensionam na relação entre sujeitos, alterando mutuamente as noções de corpo, realidade e presença. Desta forma, intenciono investigar como o corpus de representações consideradas "amadoras" acionam crenças ambivalentes no total "anonimato" e no respeito à "privacidade" dos usuários do portal CAM4.com.
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Artigos
Capítulos de livros publicados
Doutor em Sociologia e Antropologia pela UFRJ (2017), com estágio de doutorado na Université Paris Descartes no GRETECH - Groupe de Recherche et d'Etude sur la Technologie et lo Quotidien (2013). Mestre em Ciências Sociais pela UERJ (2006) e graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRJ (2003). Possui especialização em Mediação Pedagógica em EAD - PUC/RJ (2010). Atualmente é pesquisador colaborador do NUSEX/ MN-UFRJ. Trabalhou como parecerista dos Cadernos PAGU do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU - UNICAMP (2018-2019). Foi orientador e mediador pedagógico da pós-graduação Tecnologias em Educação promovida pelo CCEAD/PUC-RJ em parceria com o SEED-MEC (2009-2010). Trabalhou como tutor de cursos da FGV-Online (2011-2012). Tem experiência na área de antropologia, com ênfase em antropologia da performance e antropologia visual - atuando principalmente nos seguintes temas: etnografias on-line, cibercultura, sexualidade, gênero e pornografia.
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Fronteiras e Deslocamentos da Performance Amadora no Cam4.com
Em portais adultos de live webcam como o CAM4.com, a exibição amadora on-line e a manipulação gestual do corpo assumem determinada centralidade de forma a hierarquizar as interações dos exibidores frente a seus respectivos públicos imediatos. O distanciamento físico-geográfico funciona como espécie de condição para que se estabeleçam "jogos de sedução do olhar" em que o transmissor provoca/atende um público interator múltiplo, experimentando uma ampla gama de performances que não raro deslocam e "brincam" com identidades, sexualidades e papéis "oficiais" próprios de outros contextos de inserção social. Experiências de tempo, espaço, corpo e identidade no contexto da internet oferecem indagações, expandem o campo tradicional e não raro exigem certo reposicionamento do investigador frente a sua relação com a informação/conhecimento, consigo mesmo e com seus "nativos". O conceito de "telepresença" vem se compondo de uma noção heterogênea sobre os processos de interação mediada em tempo real de sujeitos que não compartilham o mesmo espaço físico. Ambientes imersivos por excelência, eles deslocam a figura do "observador" - daquele que olha - repartindo-o em dois sujeitos num só: "o observador interno, que experimenta a ação em primeira pessoa, e o observador externo, aquele que observa do lado de fora da ação um outro experienciado, ainda que possa ser ele mesmo." (Araújo, 2005) Percepções simultâneas de realidades endógenas e exógenas se intercambiam e se tensionam na relação entre sujeitos, alterando mutuamente as noções de corpo, realidade e presença. Desta forma, intenciono investigar como o corpus de representações consideradas "amadoras" acionam crenças ambivalentes no total "anonimato" e no respeito à "privacidade" dos usuários do portal CAM4.com.
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Artigos
- Luz, Câmera, Ação! O Filme de Família sob os Holofotes da Fama
- Performance, liminaridade e communitas em ambientes-telepresentes
Capítulos de livros publicados
- A imagificação da vida cotidiana e o riso carnavalesco nos filmes pessoais.. In: Clarice Ehlers Peixoto. (Org.). Clarice Ehlers Peixoto. (Org.). Antropologia & Imagem - Narrativas Diversas. Rio de Janeiro: Garamond, 2011, v. 1, p. 65-86.