
Hannah de Vasconcellos
Jornalista, mestra em Políticas Públicas em Direitos Humanos na UFRJ (2019) e doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional (UFRJ). Sua pesquisa de mestrado versou sobre os impactos das políticas públicas nas subjetividades das mulheres negras moradoras da favela da Maré, no Rio de Janeiro. No doutorado, onde é bolsista CNPq, está pesquisando grupos de mulheres que se organizam para estudar/trabalhar sobre sexualidade feminina.
Currículo Lattes
A revolução pela vagina: impressões iniciais de um campo em sexualidade feminina no Rio de Janeiro
A revolução pela vagina proposta pelos grupos de mulheres que se reúnem para pensar a sexualidade feminina nos ajuda a elaborar, através da etnografia e da antropologia feminista, a dicotomia e o hibridismo entre natureza e cultura na história da mulher. Do pompoarismo até a ginecologia natural, passando pelo tantra, a centralidade da vagina, da vulva e do útero ao pensar cura, autoconhecimento, ancestralidade e prazer, revela a contundência dessa dicotomia híbrida para os caminhos feministas dos nossos tempos. É através do prazer, da reprodução e da ciclicidade, eixos de cura e de retorno/reencontro/revelação da natureza, que se experiencia essas três matrizes corporais entre mulheres urbanas. Dentro deste grupo, a corporalidade/sexualidade de mulheres negras merece uma atenção etnográfica detalhada; nesta pesquisa, já num estágio preliminar se percebe que estes corpos inflexionam/dobram conceitos já mencionados. A vivência diferenciada do corpo demanda que estas categorias sejam mobilizadas e discutidas de forma particular. No entanto, não se pretende colocar a mulher negra como um sub-eixo diferenciado de um campo social maior indefinido, mas como um corpo que define e marca tensões internas ao que é ser mulher no Brasil.
Jornalista, mestra em Políticas Públicas em Direitos Humanos na UFRJ (2019) e doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional (UFRJ). Sua pesquisa de mestrado versou sobre os impactos das políticas públicas nas subjetividades das mulheres negras moradoras da favela da Maré, no Rio de Janeiro. No doutorado, onde é bolsista CNPq, está pesquisando grupos de mulheres que se organizam para estudar/trabalhar sobre sexualidade feminina.
Currículo Lattes
A revolução pela vagina: impressões iniciais de um campo em sexualidade feminina no Rio de Janeiro
A revolução pela vagina proposta pelos grupos de mulheres que se reúnem para pensar a sexualidade feminina nos ajuda a elaborar, através da etnografia e da antropologia feminista, a dicotomia e o hibridismo entre natureza e cultura na história da mulher. Do pompoarismo até a ginecologia natural, passando pelo tantra, a centralidade da vagina, da vulva e do útero ao pensar cura, autoconhecimento, ancestralidade e prazer, revela a contundência dessa dicotomia híbrida para os caminhos feministas dos nossos tempos. É através do prazer, da reprodução e da ciclicidade, eixos de cura e de retorno/reencontro/revelação da natureza, que se experiencia essas três matrizes corporais entre mulheres urbanas. Dentro deste grupo, a corporalidade/sexualidade de mulheres negras merece uma atenção etnográfica detalhada; nesta pesquisa, já num estágio preliminar se percebe que estes corpos inflexionam/dobram conceitos já mencionados. A vivência diferenciada do corpo demanda que estas categorias sejam mobilizadas e discutidas de forma particular. No entanto, não se pretende colocar a mulher negra como um sub-eixo diferenciado de um campo social maior indefinido, mas como um corpo que define e marca tensões internas ao que é ser mulher no Brasil.