
Felipe Magaldi
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012), mestrado em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2014) e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018). Foi bolsista FAPERJ Nota 10 e vencedor do Prêmio CAPES de Teses 2019, Área Antropologia/Arqueologia. Realizou pós-doutorado na Universidad Nacional de Córdoba/CONICET (2018-2020). Atualmente, é pós-doutorando CAPES no PPGAS/MN/UFRJ. Desenvolve pesquisas nas áreas de Antropologia Urbana, Antropologia da Saúde e Antropologia da Política, atuando principalmente nos seguintes temas: arte e memória social, saúde mental, movimentos sociais e direitos humanos.
Currículo Lattes
A Unidade das Coisas: Nise da Silveira e a genealogia de uma psiquiatria rebelde no Rio de Janeiro, Brasil
Trata-se de uma investigação sobre a gênese, o desenvolvimento e as repercussões do projeto médico-científico da psiquiatra alagoana Nise da Silveira, conhecida a partir da década de 1940 por defender o uso de atividades expressivas como forma de tratamento para as doenças mentais, em reação ao modus operandi da psiquiatria biomédica. Busca-se compor uma etnografia sobre a trama de atores, instituições e materialidades envolvida em sua vida e obra – o Mundo Nise –, desde sua atuação no antigo Centro Psiquiátrico Nacional, localizado no Engenho de Dentro, na zona norte do Rio de Janeiro, até os dias de hoje. Em seguida, dedica-se à genealogia do saber (isto é, do conjunto de teorias, práticas e políticas) constituído a partir desses agenciamentos, denominando-o, para tanto, "psiquiatria rebelde". A partir de trabalho de campo e estudo de documentos, a tese sustenta que, mais que meramente humanista, a psiquiatria rebelde consiste em um saber menor comprometido com a defesa de um monismo vitalista, questionando a própria divisão radical entre natureza e cultura por meio da noção de uma unidade das coisas. Reconhece-se, asssim, sua vocação de resistência em relação a uma hierarquia de poderes estabelecida na articulação entre a ciência, a biomedicina, a indústria farmacêutica e o Estado.
Publicações recentes:
Artigos
Livros publicados/organizados ou edições
Textos em jornais de notícias/revistas
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012), mestrado em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2014) e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018). Foi bolsista FAPERJ Nota 10 e vencedor do Prêmio CAPES de Teses 2019, Área Antropologia/Arqueologia. Realizou pós-doutorado na Universidad Nacional de Córdoba/CONICET (2018-2020). Atualmente, é pós-doutorando CAPES no PPGAS/MN/UFRJ. Desenvolve pesquisas nas áreas de Antropologia Urbana, Antropologia da Saúde e Antropologia da Política, atuando principalmente nos seguintes temas: arte e memória social, saúde mental, movimentos sociais e direitos humanos.
Currículo Lattes
A Unidade das Coisas: Nise da Silveira e a genealogia de uma psiquiatria rebelde no Rio de Janeiro, Brasil
Trata-se de uma investigação sobre a gênese, o desenvolvimento e as repercussões do projeto médico-científico da psiquiatra alagoana Nise da Silveira, conhecida a partir da década de 1940 por defender o uso de atividades expressivas como forma de tratamento para as doenças mentais, em reação ao modus operandi da psiquiatria biomédica. Busca-se compor uma etnografia sobre a trama de atores, instituições e materialidades envolvida em sua vida e obra – o Mundo Nise –, desde sua atuação no antigo Centro Psiquiátrico Nacional, localizado no Engenho de Dentro, na zona norte do Rio de Janeiro, até os dias de hoje. Em seguida, dedica-se à genealogia do saber (isto é, do conjunto de teorias, práticas e políticas) constituído a partir desses agenciamentos, denominando-o, para tanto, "psiquiatria rebelde". A partir de trabalho de campo e estudo de documentos, a tese sustenta que, mais que meramente humanista, a psiquiatria rebelde consiste em um saber menor comprometido com a defesa de um monismo vitalista, questionando a própria divisão radical entre natureza e cultura por meio da noção de uma unidade das coisas. Reconhece-se, asssim, sua vocação de resistência em relação a uma hierarquia de poderes estabelecida na articulação entre a ciência, a biomedicina, a indústria farmacêutica e o Estado.
Publicações recentes:
Artigos
- A psicanálise contra a parede: entrevista com Gilberto Velho
- MAGALDI, F. S.. CASTRO, Rosana; ENGEL, Cíntia e MARTINS, Raysa. (Orgs). Antropologias, saúde e contextos de crise. Brasília: Editora sobrescrita, 2018.. ANUÁRIO ANTROPOLÓGICO, v. II, p. 373-378, 2019.
- Tres historias sobre arte y locura: degeneración, psicoanálisis y derechos humanos
Livros publicados/organizados ou edições
- Frestas Estreitas: uma etnografia no Museu de Imagens do Inconsciente. 1. ed. Rio de Janeiro: Coleção Primeiros Campos. Autorgrafia, 2018.
Textos em jornais de notícias/revistas
- Rebelião e Revolução: Nise da Silveira e os destinos da saúde mental no Brasil. Horizontes ao Sul, Rio de Janeiro, 02 ago. 2018.
- Onde ainda vive Nise da Silveira: em defesa de Vitor Pordeus e do Hotel da Loucura. Observatório da Resistência - A Mulher do Piolho, 29 jun. 2016.