Núcleo de estudos em corpos, gêneros e sexualidades
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Caroline Mendonça

Mestranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Ciências Sociais e em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).  Tem experiência na área de Antropologia do corpo e saúde, atuou na equipe do Polo Institucional de Fortalecimento da Gestão Participativa do SUS, onde desenvolveu atividades que visavam ampliar a participação popular na gestão da saúde pública. Já realizou estudos de extensão em diálogo com Comunidades Quilombolas rurais na Zona da Mata Mineira através de etnografia aliada a outras metodologias como Cartografia Social e DRP. Atuou também como pesquisadora no Centro de Pesquisas Sociais da UFJF onde co-desenvolveu uma pesquisa pioneira sobre percepção dos estudantes sobre as violências contra a mulher no meio universitário. Tem como principais interesse de estudo zonas interseção das temáticas do Corpo, Poder, Prazer e Política. Atualmente integra o Núcleo de Estudos em Corpos, Gênero e Sexualidade (Nusex - PPGAS/MN), também é membra do Núcleo de Ontologia, Subjetividade e Ancestralidade do Laboratório de pesquisa em Africologia e Filosofias Ameríndias Geru Maã (PPGF/UFRJ). 

Currículo Lattes


A pesquisa mapeia e analisa a literatura de sobreviventes do Genocídio ocorrido em Ruanda em 1994, o enfoque é olhar para esses testemunhos como dotados de subjetividades marcadas por um sofrer que se liga com a própria história étnica de Ruanda. Nesse sentido, as práticas políticas do Colonialismo belga, como usos estratégicos de privilégios e de desumanização de uma etnia em detrimento de outra, constituem-se como fulcrais para entender este evento no qual quase um milhão de ruandeses foram mortos. Tomando o caso das e dos escritores: temporalidades, ferramentas, instituições, emoções e corpos se juntam para narrar os diversos processos de uma subjetivação étnica particular. Pretende-se demonstrar como os usos retóricos de sentimentos como “ódio”, “raiva” e “nojo” foram capazes de mobilizar enquadramentos específicos das afetividades que constituíam a sociedade ruandesa, por isso, analisarei esses testemunhos dando ênfase nas histórias de vida ali narradas, a fim de compreender os meandros destas experiências vividas etnicamente. Demonstrarei também quais são os dramas e sofrimentos que perpassam esses testemunhos, quais são as categorias que ganham maior ênfase dentro deles, entender como a categoria “sobrevivente” emerge como uma forma testemunhal e autoral, e por fim explorar como as dinâmicas de etnia, de gênero e sexualidade se apresentam nessa literatura.






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